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Presidente da Celesc apresenta investimentos em reunião da diretoria da Fiesc

O presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, o Diretor de Regulação e Gestão de Energia, Fábio Valentim, a Diretora de Finanças e Relações com Investidores, Claudine Anchite, e o Diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios, Pablo Cupani, participaram, na última sexta-feira (17), da reunião de diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina. Na ocasião, o Presidente Cleicio Martins apresentou à diretoria da FIESC os investimentos realizados nos últimos 2,7 anos e também falou sobre a composição da tarifa de energia elétrica. 

 

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Cleicio apresentou os investimentos realizados desde 2019, período em que está à frente da empresa. Neste período, a Celesc investiu R$ 1,7 bilhão, dos quais R$ 1,2 bi na área de distribuição. São 7 subestações, 9 linhas de distribuição e ampliação e melhorias em outras 14 subestações. Cleicio apresentou também os investimentos no Programa Celesc Rural - R$ 200 milhões até o final de 2021, e destacou a importância de investir no agronegócio catarinense. No Celesc Rural redes monofásicas nuas são substituídas por redes monofásicas ou trifásicas com cabos protegidos em cerca de 3 mil km em Santa Catarina. 

 

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Ressaltou também que neste período cerca de 929 MVA foram inseridos no sistema de distribuição em novas subestações e em ampliações de subestações, o que corresponde a aproximadamente dobrar a capacidade de distribuição para o consumo de todas as indústrias do estado de SC.

 

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O Presidente falou também sobre a implantação da 1ª Usina Solar da Celesc e ampliação da PCH Celso Ramos, um investimento de R$ 40 milhões de reais para aumentar a capacidade  instalada da Usina, que passou de 5,62 MW para 13,92 MW. 

 

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Projetos como o do Corredor Elétrico e dos Medidores Inteligentes em Araranguá também foram apresentados aos presentes.   

 

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Durante a palestra, Cleicio falou sobre a crise hídrica no Brasil e lamentou a necessidade de aplicação da bandeira vermelha no país, o que elevou a tarifa em média em 7%. "Quem vai pagar esta conta é parte da sociedade, mais especificamente quem consome cerca de 40% de toda energia injetada, pois o mercado livre, usualmente indústrias e grandes comércios (shoppings, etc.) ficaram de fora na participarão do pagamento desa fatura, que começou a ser construída a partir da MP 579 em 2013 onde o Governo Federal arbitrariamente repassou ao consumidor o risco da geração hidráulica, que até então era do agente gerador, cotizando as usinas". 

Ele destacou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da Celesc Distribuição deste ano, com efeito médio ao consumidor de 5,65%, considerando consumidores de toda a área de concessão da empresa. O Presidente lembrou que o reajuste ficou bem abaixo das empresas de porte similar à Celesc e dos índices de inflação e  destacou a ação judicial promovida pela Companhia, visando devolver, de forma extraordinária, a cobrança de PIS/COFINS sobre a base de cálculo do ICMS, que totalizou um repasse de quase R$ 800 milhões ao consumidor. "A atuação diligente por parte da Distribuidora trouxe um crédito, que foi repassado em caráter extraordinário aos seus clientes, trazendo um alívio na conta de energia. Caso não fosse realizado neste momento o repasse de valores decorrentes deste crédito pela Celesc aos consumidores, o efeito do reajuste na tarifa seria superior a 14%", disse o presidente. 

 

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Ele explicou que a tarifa paga pelo consumidor precisa cobrir os custos de geração, transmissão, distribuição, encargos setoriais e impostos. Os itens que mais impactaram para a composição da revisão foram os custos de aquisição de energia, os componentes financeiros e os encargos setoriais. Todos fazem parte da Parcela A, na qual a distribuidora não tem gerência ou gestão. 

O Presidente da Celesc informou ainda que os R$ 71 por megawatt-hora (MWh) cobrados pela Celesc representam o menor custo operacional entre todas as concessionárias do país. No entanto, este valor representa 14,5% do total da tarifa. "Dos R$ 13,5 bilhões que a Celesc arrecada, apenas cerca de R$ 1,8 bilhão fica com a empresa, para fazer a sua gestão: investindo, pagando materiais, serviços e seus empregados. O restante todo é repassado", afirmou. O valor pago pelos consumidores referentes à bandeira vermelha também é repassado pela Celesc para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE para que cubra o descasamento entre a geração de energia térmica, mais cara, e aquela que foi comercializada mais barata, hidráulica.

Cleicio finalizou a apresentação destacando que a Celesc atende cerca de 90% do território catarinense, com quase 160 mil quilômetros de rede de distribuição, 6 mil quilômetros de linhas de transmissão, 170 subestações e 320 grandes transformadores. O mercado residencial responde por 24% do consumo e o industrial por mais de 40%, aproximando-se dos 50% se considerado o mercado livre. 

 

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Texto: Comunicação Celesc

Fotos: Caio Cesar