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Celesc reforça ações de combate aos furtos de fios em Florianópolis em reunião com MPSC, forças de segurança e prefeitura

A Celesc participou na última quarta-feira (14/5) de uma reunião com diversas entidades para discutir os impactos dos constantes furtos de fios elétricos em Florianópolis. Coordenado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o encontro foi realizado na sede da instituição e também contou com representantes das forças de segurança pública e da Prefeitura da Capital.

De acordo com o Diretor Jurídico da Celesc, Pedro Schmidt, os crimes vão muito além do furto de cobre: “Os prejuízos transcendem os furtos de cobre e atingem também condutores de alta tensão e transformadores. Isso compromete diretamente o fornecimento de energia e a segurança da população”, alertou.

Durante o encontro, a Promotoria da Justiça da Capital apresentou um cronograma evolutivo de prazos dentro da investigação instaurada para apurar os impactos dos furtos. Novas reuniões estão previstas para acontecerem mensalmente, entre junho e setembro deste ano, quando deve ser entregue o relatório conclusivo da investigação.

A Celesc reforçou a importância da união entre os órgãos públicos no enfrentamento ao problema. A empresa tem atuado de forma integrada com as forças de segurança e participado ativamente das operações de fiscalização, como as que resultaram, nesta quarta-feira, na apreensão de 3,5 toneladas de fios sem procedência em estabelecimentos do Norte da Ilha. Além disso, a empresa tem substituído os cabos de cobre por alumínio, um material de menor valor comercial, tornando os furtos menos atrativos.

Esses crimes, que vêm se tornando mais frequentes e graves, têm afetado diretamente o funcionamento de semáforos, iluminação pública e até sistemas de comunicação. Um caso recente, na madrugada do dia 8 de maio, causou transtornos no trânsito da Avenida Beira-Mar Norte, após o furto de cabos comprometer a operação dos semáforos.

Para a Celesc, a participação ativa nas investigações e nas articulações é essencial para solucionar o problema. “Foi uma reunião fundamental para que, com o apoio do Ministério Público e das forças de segurança, possamos definir um novo padrão de combate a essa problemática”, afirmou Schmidt.