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Conservar para Desenvolver

O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 05 de junho, coloca anualmente sob holofotes as diretrizes das organizações em relação às suas responsabilidades socioambientais. A Política Ambiental é o compromisso que uma organização assume frente a sociedade, seus clientes, fornecedores, órgãos fiscalizadores, reguladores e outros stakeholders, sobre as práticas adotadas para mitigar os impactos de suas atividades no meio ambiente.


dia mundial meio ambiente

Neste sentido, a Celesc optou por abordar em uma política única, Meio Ambiente e Responsabilidade Social, fundamentada em requisitos relevantes para o setor elétrico e considerando os mais elevados padrões de referência. “Por meio de sua Política Socioambiental, a Celesc leva não apenas energia elétrica aos catarinenses, mas também seu compromisso de respeito ao meio ambiente e à toda sociedade”, afirma o supervisor de Gestão Ambiental da Celesc, Henrique Delabary.


PACUERA

Entre as diversas ações que integram a Política Socioambiental da Celesc está o Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial. Previsto no Código Florestal brasileiro, o PACUERA (como é conhecido) é um plano traçado para disciplinar a ocupação e o uso dos lagos que se formam pelo barramento dos rios nas usinas hidrelétricas, a fim de conservar o seu entorno e proteger os recursos naturais dessas áreas.

“As comunidades atingidas também participam da elaboração do plano por meio de consultas públicas que dão origem a sugestões de atividades que podem ser desenvolvidas na região, conciliando a conservação ambiental com as atividades praticadas pela população que ali atua”, conta Leonardo Luiz Marostica, gerente da Divisão de Meio Ambiente da Celesc Geração. Por não ter caráter obrigatório de uso, o plano surge como uma proposta para regrar o uso dessas áreas e desenvolver políticas públicas nas regiões, amparadas em novas propostas para as legislações municipais.


Conservar para desenvolver

A Celesc já investiu mais de R$ 340 mil na realização do PACUERA de seis usinas em Santa Catarina: Rio dos Cedros, Palmeiras, Garcia, Salto, São Lourenço e Caveiras. Todos os que utilizam o reservatório têm a responsabilidade de zelar por sua preservação, adotando práticas responsáveis dentro da sua atividade. “O grande trunfo do PACUERA é aliar a preservação ambiental a modelos de negócio e de gestão sustentáveis, para garantir ganhos fundamentais a toda comunidade: a preservação de recursos naturais, o sustento e o lazer de quem coabita esses espaços”, ressalta Marostica.

Rio dos Cedros capa site


Os estudos realizados para as usinas Rio dos Cedros (foto acima) e Palmeiras, por exemplo, ocorridos em 2018, definiram áreas do reservatório destinadas ao lazer e turismo contribuindo com a conservação do reservatório sem trazer riscos aos usuários, desde que respeitadas as medidas de segurança traçadas. “Nessas usinas a definição das zonas turísticas potencializou a vocação que aquelas cidades já tinham para essas atividades”, avalia Leonardo.

Já em terra firme, a definição das Zonas de Conservação Ambiental das Margens foram importantes não só do ponto de vista biológico, para manutenção da fauna e flora, mas também para a estabilidade geológica das margens e a contenção de processos erosivos - essencial para manutenção da qualidade hídrica do reservatório e da beleza cênica local que, por sua vez, são essenciais para atividade turística.  

Esse é apenas um dos braços que a Celesc desenvolve alinhada aos interesses da sociedade, na perspectiva de contribuir para o seu crescimento. Seja por meio da energia que gera, transmite e distribui, ou de estratégias que considerem as responsabilidades com sua área de concessão, a empresa segue firme na concepção de que a palavra conservar por vezes pode funcionar como sinônimo da palavra desenvolver.

 

Por Heda Wenzel  
Comunicação Celesc